O Curso de Capacitação para a Empregabilidade em Saúde Mental Comunitária é um projeto desenvolvido pela FNERDM em parceria com as suas Associadas A Farpa, AEIPS, ARIA, ASMAL, CHPL, CVP, GAC, Persona, Recomeço e RUMO, e cofinanciado pelo Programa de Financiamento a Projetos pelo INR, I.P. 2021.
Esta iniciativa destina-se a colaboradores de entidades do 3º setor com intervenção na área da Saúde Mental Comunitária. Tem como principal objetivo viabilizar o diálogo, a discussão e estabelecer redes de contacto e conexões com foco integração das pessoas com doença experiência de doença mental, e desse modo contribuir para capacitação dos contextos com vista à inclusão social e profissional.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
- Prioridade a parceiros e associados da FNERDM
- Número de ordem de receção da inscrição
Este projeto decorre até ao final de 2021! Fique atento às redes sociais da FNERDM!
14.10.21 | Q&A LAB_O MODELO EMPOWERMENT-COMUNIDADE NA SAÚDE MENTAL COMUNITÁRIA
Os programas e respostas que apoiam as pessoas com doença mental na comunidade podem e devem encetar mudanças transformativas organizacionais adotando um funcionamento empoderador e centrado na comunidade (EMP-COM) com o propósito de desencadear um efeito transformador na vida das pessoas com experiência de doença mental. Apresentação de resultados de investigação que sustentam os fundamentos dos programas centrados na comunidade.
Tópicos a relacionar: o empowerment das pessoas com doença mental, características dos contextos comunitários empoderadores, a orientação de recovery na saúde mental, a integração comunitária. Medidas de Recovery, Empowerment e Integração apropriadas à intervenção comunitária em saúde mental. |
29.10.2021 | Q&A LAB_ABORDAGEM COLABORATIVA PARA O EMPOWERMENT E ADVOCACY NA SAÚDE MENTAL
Tradicionalmente as pessoas com experiência de doença mental não têm tido controlo sobre os serviços e o sistema de saúde mental. Neste sentido, recomenda-se a utilização de uma abordagem colaborativa na intervenção na área da Saúde Mental Comunitária, para romper com o modelo de utilizadores passivos e dependentes do sistema.
A participação é o meio principal para promover a emancipação e o empoderamento das pessoas, representando uma oportunidade concreta para assumir o controlo e o poder de decisão. Ao mesmo tempo, através de uma abordagem colaborativa, promove-se o advocacy, um processo de apoio e capacitação para que as pessoas com experiência de doença mental possam expressar as suas opiniões e perspetivas, ter acesso a informação útil para a resolução dos seus problemas, defender e promover os seus direitos e deveres. Tópicos a relacionar: a abordagem colaborativa e os seus princípios teóricos, a colaboração na intervenção, investigação e avaliação de serviços, a aplicação da colaboração para promover o empowerment e o advocacy, exemplos práticos. Resposta às questões. |
02.11.2021 |Q&A LAB_DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGO COMO ESTRATÉGIAS DE INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA
A integração comunitária e a promoção das capacidades das pessoas com experiência de doença mental, requerem o desenvolvimento de modelos e estratégias focadas em eixos com elevado potencial como são a educação e/ou o emprego.
Os resultados efetivos dos projetos e programas de desenvolvimento educacional e profissional implicam: a) o conhecimento dos sistemas; b) a eficácia e eficiência na implementação dos programas; c) a capacidade de articulação e diversidade; d) Intervenção proactiva e desenvolvimento contínuo. |
05.11.2021 | Q&A LAB_POLÍTICAS E PLANOS DE SAÚDE MENTAL: DA TEORIA À PRÁTICA E DA PRÁTICA À TEORIA
Proteger e melhorar a saúde mental da população é uma tarefa complexa que envolve decisões a vários níveis e exige o estabelecimento de prioridades entre diversas necessidades, condições, serviços, tratamentos e estratégias de promoção e prevenção de saúde mental, bem como a nível financeiro. As estratégias adotar na prestação de serviços e apoio devem, não só ser bem coordenados entre si, como entre outros sectores, por ex. a segurança social, a educação, o emprego, a habitação. Os resultados devem ser monitorizados e analisados para que as decisões possam ser constantemente ajustadas para responder aos desafios emergentes. (WHO,2001) Se o papel do Estado é assumir a responsabilidade de garantir que estas atividades são realizadas, qual o papel dos serviços? Das pessoas (com experiência direta e indireta)? Da(s) comunidade(s)?
Tópicos a relacionar: Reforma(s) da Saúde Mental, Plano Nacional de Saúde Mental, Legislação em saúde mental, melhoria da prestação de serviços, ativismo/defesa dos direitos, modelos colaborativos em saúde mental, promoção do Empowerment e orientação para a promoção do Recovery. |
12.11.2021 | Q&A LAB_O MODELO DE EDUCAÇÃO E DE EMPREGO APOIADO PARA A INCLUSÃO
O acesso ao emprego e à educação são questões fundamentais dos direitos civis, tornando essencial o desenvolvimento de programas para pessoas com experiência de doença mental orientados para a integração comunitária. O emprego e a educação promovem a existência de oportunidades objetivas para as pessoas com experiência de doença mental terem uma vida plena na comunidade e acederem a papéis socialmente valorizados.
Tópicos a relacionar: Programa de Educação, Formação e Emprego, características dos contextos comunitários como as empresas, escolas e universidades e o seu papel na promoção da integração comunitária e no processo de recovery das pessoas com doença mental. |
15.11.2021 | Q&A LAB_PROJETOS DE EMPREGO
25.11.2021 | Q&A LAB_REDES DE INTERCOOPERAÇÃO- SOLUÇÕES INTEGRADAS DE EMPREGABILIDADE
As redes para a empregabilidade assentam num modelo que incute o sentido da participação, do coletivo, do trabalho em parceria e em rede, favorecendo o surgimento de novas soluções/respostas para necessidades da comunidade ao nível da empregabilidade. Procura responder a dimensões e necessidades não cobertas, valorizando saberes e culturas, rentabilizando recursos e potencialidades, criando valor social. Apresenta-se como uma estratégia efetiva de proximidade com as pessoas em situação de desemprego e vulnerabilidade socioprofissional, com a sociedade civil, as autarquias e as empresas que facilita a concretização local das políticas nacionais.
09.12.2021 | Q&A LAB_Porta Aberta: Agência de Empregabilidade – O MODELO DE INTERVENÇÃO
O projeto Emprego Primeiro – Porta Aberta | Agência de Empregabilidade, promovido pela Associação Bairros, com o apoio da CM Lisboa é uma resposta integrada para a cidade de Lisboa, que tem como objetivo prestar apoio ao nível da empregabilidade a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Visa a promoção da empregabilidade de públicos vulneráveis, e resulta da ação conjunta de várias entidades com experiência diversificada e comprovada com vários públicos em situação de vulnerabilidade. |
28.12.2021 | Q&A LAB_PROJETO CLICK – Ativar Competências de Empregabilidade
O Projeto Click é financiado pelo IEFP, I.P. e tem como principal objetivo promover a empregabilidade junto de públicos vulneráveis. Através da realização de sessões de coaching em formato individual e coletivo e de um acompanhamento personalizado os/as formandos/as definem objetivos de vida e estratégias que permitam a sua prossecução. Este processo culmina com a realização de processos de mentoria profissional em contexto real de trabalho que conduzem, idealmente, à integração profissional.
Tópicos a abordar: responsabilidade social das empresas, mercado de trabalho, (re)integração socioprofissional, formação profissional, empoderamento e capacitação de públicos vulneráveis, educação não formal, intervenção comunitária. |